sexta-feira, 30 de março de 2007

Reage!




Inquietação depravante.
Nexo sem nexo do irreal absoluto.
Néctar dos prazeres mundanos a povoar a mente dos sábios,
adestrados de prazer oculto das manhãs...


Escreve, escreve o que vem do íntimo, dos fariseus.
Subtrai os arredores dos perigos que te atormentam!
Olha como se comer fosse a fome dos mortais;
ferve por dentro a alma podre do sexo latejante de paixão,
desejo da leviandade existente em cada um dos seres errantes...


Pensa!


Pesa o ridículo das coisas orquestradas com um só estilo de máscara empalhada no nervo central do espírito;
queima, lateja...Reage ser!
Ser inoperante, inconseqüente, desumano, estático!
Fere na grande luta entre o mar e sua majestade;
o teu tão soberano e insensível pedaço de carne que corre
o teu prazer imaturo, primitivo e ignorante.


Pesa e vê o que mais te relata a tua vil e inconstante
palidez de outrora e de hoje, como sempre.
Reage e vê como fica grotesco o nome que tu dizes em vão!
Reage ser sem glória!


Reage!




Andréa Farias
Publicado na revista CEPA/POESIA - Salvador/BA

Um comentário:

Aline Romariz disse...

E eu nem sabia!!! Tá lindão o blog de vcs!! bjo bjo!