segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Banda Time Machine e Fernanda Guimarães no Sesc

        Na noite da última sexta-feira (28/10), o palco cultural do SESC - Poço (Maceió, AL) tornou-se, como de costume, pequeno diante do gigantismo da banda alagoana Time Machine, que dividiu o palco com a também alagoana Fernanda Guimarães e juntos cantaram os grandes sucessos de Rita Lee.
    Time Machine é uma das bandas mais conhecida de Alagoas/Recife, comandada por seu vocalista Serginho Lamecci, fez mais uma vez uma viagem musical. Dando mostra de toda sua versatilidade trouxe ao seu público fiel os grandes sucessos das últimas décadas.
        Viajando com facilidade por ritmos variados com músicas em português e inglês, Time Machine não deixou dúvidas, se é que existem, sobre sua qualidade e potencialidade. Romântico, forró, pop, rock e outros estilos foram desfilados no palco com facilidade, deixando o público parado somente nos momentos que alguns de seus ótimos componentes faziam solos com seus instrumentos, arrancando palmas da galera.
       Marcondes na guitarra, Márcio Cavalcanti na bateria, Júnior Araújo nos teclados, Fagner Prazeres no contrabaixo, Mayson Mello, David e Carlos no sopro e na guitarra e voz o Serginho Lamecci, que desta vez usou e abusou também no violão e ousou na bateria interpretando com raríssima beleza a música "Volta pra mim" da banda Roupa Nova.
       Fagner no contrabaixo mais uma vez foi um dos destaques. Com solos cada vez mais consistentes, ele vai mostrando seu amadurecimento como músico, e vai ganhando cada vez mais espaço dentro da banda, conseguindo ganhar confiança para ser não somente também vocal, mas também para solar em algumas músicas. Sua interação com o público é um de seus destaques e em cima do palco demonstra confiança e até mesmo liderança.
    Marcondes na guitarra vai demonstrando sua grande qualidade musical tendo tudo para se tornar um dos grandes guitarristas do estado.
    Os acordes do tecladista Júnior Araújo faz o público sentir a presença desse importante instrumento dentro de uma banda, de ritmos mais dançantes a românticas ele não deixa a bola cair, sendo ponto de apoio e acompanhamento certo e sempre seguro.
    A batida forte e firme de Márcio Cavalcanti, escondido sempre atrás da bateria dita o ritmo e a empolgação em cima do palco.
    O trio do sopro é uma beleza a parte, sempre muito afiados, e com uma qualidade sem igual eles por si só já fazem um show a parte. Alcântara Magalhães, afastado por motivo de saúde, é substituído pelo jovem David que sempre muito empolgado, ensaiou alguns vocais e passos de danças.
    Serginho Lamecci, vocalista e guitarrista da banda e sem sombra de dúvidas uma das vozes mais bonitas do país, com seu timbre afiado e voz potente, arrasou, não deixando nenhum espaço até mesmo para os críticos mais raivosos. Interprete inquestionável de alto nível dividiu o palco com a talentosa Fernanda Guimarães e deram um brilho especial ao show. Na hora de interpretar Roupa Nova não teve dúvida e usou todo seu talento na bateria.
    Foi um show para aquietar todos os críticos da banda, para trazer o público ao delírio e os fãs esperançosos que terão o prazer de ouvir a banda por muito tempo ainda, e quem sabe, um dia terem sua banda favorita reconhecida pelo público brasileiro.

 Texto escrito por Israel Goulart e Andréa Farias Goulart




sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Ante os Espíritos puros


Os feitos das grandes almas que transitaram pelo planeta costumam impressionar.

Eles englobam fenômenos magnéticos ainda misteriosos, como os milagres.

Há também atos grandiosos de renúncia e coragem, de abnegação e disciplina.

Muitas vezes o homem, ao refletir sobre eles, anela realizá-los, por sua vez.

Pensa nessas almas iluminadas e deseja partilhar-lhes o banquete de luz.

Entretanto, a imensa maioria dos Espíritos vinculados à Terra
constitui-se de consciências endividadas.

A angelitude persiste como uma meta um tanto distante.




Apesar disso, é possível começar, desde logo, a escalada em direção
aos planos superiores da existência.

Não lhe é viável, hoje, sustar o curso de uma tempestade
com o mero erguer de suas mãos.

Contudo, possui meios de asserenar a dor dos companheiros em sofrimento.

Não lhe é possível, de um momento para o outro, transmitir ao mundo
mensagens de supremas e confortadoras revelações.

No entanto, com reduzido esforço, pode acender a luz do alfabeto
em muitos cérebros que tateiam na noite da ignorância.

Não possui meios para, como fez o Cristo no Tabor,
materializar seres sublimes da Espiritualidade Excelsa.

Todavia, nada o impede de tornar realidade um caldo reconfortante
para os doentes abandonados que esmorecem de fome.

Na atualidade, resultaria infrutífero qualquer empreendimento de sua parte
para limpar alguém coberto de chagas, pronunciando simples ordem verbal.

Mas pode alimentar a esperança e lavar as feridas de seu irmão.

Talvez ainda não consiga sorrir com serenidade para quem o esbofeteia, como fazia Gandhi.

Mas seguramente pode relevar quando um colega de trabalho fala algo ríspido.




É bom e saudável refletir nos Mensageiros Divinos,
respeitar-lhes a missão e admirar-lhes a grandeza.

Também é conveniente pedir-lhes apoio nas dificuldades da jornada terrestre.

Mas não se afigura sensato tentar obter de improviso
as responsabilidades que lhes pesam nos ombros.

Assim, não reclame para seus braços ainda frágeis o serviço próprio de um gigante.

Antes de pretender ser sublime, trate de ser honrado e solidário.

Cuide principalmente de cumprir os singelos deveres que lhe competem.

Para isso, não se diga cansado, nem se proclame inútil.

Reflita que um mísero verme, muito distante de seu pensamento,
é um servo esquecido que aduba a terra.

Da terra adubada é que surge o pão, que lhe sustenta a vida
e possibilita o seu agir no mundo.

Toda ocupação útil, por simples que se apresente, possui valor.

O relevante é bem desempenhar a própria tarefa.

Ela constitui uma etapa necessária na elaboração do anjo de luz que você será um dia.

Pense nisso.




Redação do Momento Espírita, com base no cap. LXVIII do livro
Justiça Divina, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de
Francisco Cândido Xavier,ed. Feb.
Em 20.08.2009

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

As verdades às vezes são duras. Pequenos pecados, pequenos sonhos, pequenos vícios...
Cada um caiu e ressurgiu. Ficou pesado cada segundo. Pedaços soltos e desconexos surgem e não sei até que ponto tudo se encaixa tudo se descola...
Penso e quanto mais penso mais sinto falta.
Tenho medo da mentira. Da dor surgir novamente.
E de perceber que tudo passou de um sonho e que nada ali é realidade.
A realidade da vida, dos pingos que brilham em teus olhos, de tudo aquilo que tanto desejo.
Medo.
Receio.
Reticências...
Passos surgem...
Esperanças renascem.
Revivo!...

Ratos

A casa mostra
O lado podre da vida.
Uns a queimam,
Outros a traem.
Alguns são homens.
Todos com a sua vã
Filosofia de que somos
Únicos e imperfeitos.
Outros são ratos:
Roem o pão que lhe é dado
E a carne que lhe é passada.
Hj gostaria de sumir um pouco da órbita Terra. Será q consigo? Tive uma noite péssima e um dia cansativo. Preciso de férias de mim mesma!!!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A poesia,
De fundo azul,
   Goteja no
         Lápis
  Do rascunho;
     Capta
      O olhar
       Do céu
       Rasga o
            Poema do
       Contexto
             Da rima
       Em preto e branco
  E toma para si
       O real do imaginário!

domingo, 16 de outubro de 2011

Sala de aula

A tela se mostra
Os alunos maravilhados vêem com expectativa a próxima cena
Magia
Neve se apresenta
Esculturas aparecem
Flores
Beleza
Enigma
Estranho paradeiro
A expectativa das cores
O olhar grandioso
O momento solene
Passos se mostram
Êxtase
Espera...
Silêncio...
Portas se abrem...
Destino incerto
Olhares penetrantes
Coisas novas
Momentos incertos
Delicadeza
Simples troca de sonhos
Empatia
Conversas
Risos
Magia
Verdades
Beleza
Decepção
Dor
Vida!

                          Andréa Farias (17/10/2006)